A ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Desde a antiguidade tanto a
leitura quanto a escrita, exercem grande importância na evolução da humanidade.
Mas, saber decodificar letras em sons e codificar sons em letras, não é
sinônimo de capacidade em utilizar a língua materna, pois essa capacidade de
uso é equivalente à possibilidade de falar, escutar, escrever e ler em
diferentes contextos de comunicação.
Segundo o Referencial
(BRASIL, 1998)
Na
instituição de educação infantil, as crianças podem aprender a escrever
produzindo oralmente textos com destino escrito. Nessas situações o professor é
o escriba. A criança também aprende a escrever, fazendo-o da forma como sabe,
escrevendo de próprio punho. Em ambos os casos, é necessário ter acesso à
diversidade de textos escritos, testemunhar a utilização que se faz da escrita
em diferentes circunstâncias, considerando as condições nas quais é produzida:
para que, para quem, onde e como.
Cabe a creche e
principalmente ao educador, relacionar as práticas de uso da linguagem às
praticas sociais. No início da vida escolar, já na Educação Infantil,
é necessário o trabalho com textos que circulam socialmente, dando maior
importância a Literatura Infantil. O contato da criança com
materiais de leitura deve ser constante para que desperte o gosto por esse ato,
tornando-se um hábito e não um momento esporádico.
É indispensável a continuidade desse incentivo a literatura infantil,
como vem sendo realizado nas creches de Curitiba, pois como ressalta Abramovich
(1989)
...a
função da literatura infantil é alegrar, divertir, emocionar as crianças de uma
forma lúdica, levando-as a perceber e questionarem sobre o mundo que as cerca.
Algo que vai além de simples entretenimento, uma vez que envolve imaginação,
auxiliando o leitor a comprometer-se com uma experiência de vida, ajudando-o a lidar
com suas emoções e desenvolver sua capacidade cognitiva.
Colocar a criança em contato com o
universo do leitor e escritor, de maneira lúdica, prazerosa e significativa,
permite-lhe inserir-se em práticas reais, estando assim num processo de
letramento e alfabetização, em que a aquisição da leitura e da escrita é
significativa para a vida.
A linguagem escrita deve fazer parte do cotidiano do CMEI como uma
importante prática social, observada e vivenciada pelas crianças em diversas
situações, como, por exemplo, durante a leitura de histórias e textos variados
e interessantes, quando a escrita é registrada diante da criança em contextos
significativos, nas tentativas de escrita espontânea, nos jogos com letras ou
palavras.
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura
infantil. Gostosuras e bobices. 1ed./ Scipione, 1989.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental; 1998.
Fiquei muito feliz em ver esse blog ativo, com contribuições de aportes teóricos e práticos, favorecendo o capital cultural de profissionais da Educação Infantil, por meio da Cibercultura! Parabéns à equipe do CMEI Jardim Paranaense!
ResponderExcluirObrigada pela sua colaboração!!!
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