"Continuo buscando, re-procurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar e anunciar a novidade". (Paulo Freire)

sábado, 5 de outubro de 2013

SEP COM PEDAGOGA PATRICIA RIBEIRO

 A ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 
 
Desde a antiguidade tanto a leitura quanto a escrita, exercem grande importância na evolução da humanidade. Mas, saber decodificar letras em sons e codificar sons em letras, não é sinônimo de capacidade em utilizar a língua materna, pois essa capacidade de uso é equivalente à possibilidade de falar, escutar, escrever e ler em diferentes contextos de comunicação.
Segundo o Referencial (BRASIL, 1998)
Na instituição de educação infantil, as crianças podem aprender a escrever produzindo oralmente textos com destino escrito. Nessas situações o professor é o escriba. A criança também aprende a escrever, fazendo-o da forma como sabe, escrevendo de próprio punho. Em ambos os casos, é necessário ter acesso à diversidade de textos escritos, testemunhar a utilização que se faz da escrita em diferentes circunstâncias, considerando as condições nas quais é produzida: para que, para quem, onde e como.
 
Cabe a creche e principalmente ao educador, relacionar as práticas de uso da linguagem às praticas sociais. No início da vida escolar, já na Educação Infantil, é necessário o trabalho com textos que circulam socialmente, dando maior importância a Literatura Infantil. O contato da criança com materiais de leitura deve ser constante para que desperte o gosto por esse ato, tornando-se um hábito e não um momento esporádico.
É indispensável a continuidade desse incentivo a literatura infantil, como vem sendo realizado nas creches de Curitiba, pois como ressalta Abramovich (1989)
 
...a função da literatura infantil é alegrar, divertir, emocionar as crianças de uma forma lúdica, levando-as a perceber e questionarem sobre o mundo que as cerca. Algo que vai além de simples entretenimento, uma vez que envolve imaginação, auxiliando o leitor a comprometer-se com uma experiência de vida, ajudando-o a lidar com suas emoções e desenvolver sua capacidade cognitiva. 

Colocar a criança em contato com o universo do leitor e escritor, de maneira lúdica, prazerosa e significativa, permite-lhe inserir-se em práticas reais, estando assim num processo de letramento e alfabetização, em que a aquisição da leitura e da escrita é significativa para a vida.
A linguagem escrita deve fazer parte do cotidiano do CMEI como uma importante prática social, observada e vivenciada pelas crianças em diversas situações, como, por exemplo, durante a leitura de histórias e textos variados e interessantes, quando a escrita é registrada diante da criança em contextos significativos, nas tentativas de escrita espontânea, nos jogos com letras ou palavras.


ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil. Gostosuras e bobices. 1ed./ Scipione, 1989.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental; 1998.
 
 
 
 
 




















2 comentários:

  1. Fiquei muito feliz em ver esse blog ativo, com contribuições de aportes teóricos e práticos, favorecendo o capital cultural de profissionais da Educação Infantil, por meio da Cibercultura! Parabéns à equipe do CMEI Jardim Paranaense!

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